domingo, junho 27, 2010

quatro de novembro de dois mil e sete

love like a sunset, phoenix @

Hipnotiza-me, mais uma vez. Ao sentir-te presente, tremo. Ao aperceber-me do som da tua voz, entro em êxtase. Penso  «será como da última vez?»; depois corro até ti e descubro. Os minutos passam tão rápido, demasiado rápido. Encosto a cabeça na curva em vírgula do teu pescoço, e assim permaneço num sonho. O meu desejo é estar contigo assim, para sempre e mais nada. O espaço entre os meus dedos, ocupado pelos teus. Que sensação de cumplicidade e simplicidade, em simultâneo. Confundes-me, esclareces-me: és a súbita resposta às minhas perguntas e és a razão porque sequer as faço. Mesmo depois de teres ido embora, esse teu cheiro cola-se à minha roupa, até que, ao fim de algum tempo, desvanece aos poucos. Foste tão depressa como vieste; isso tortura-me. Por favor fica, só mais um minuto. E hipnotiza-me mais uma vez, por favor. E outra, e mais outra (...) Mas peço-te que nunca me deixes acordar para a fria realidade. Realidade essa onde não estás presente.

Here comes, a visible illusion.
Oh, where it starts and ends.
You're like a sunset
 

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