quarta-feira, julho 28, 2010

hello, stranger

"Nice to meet you."
Dizem que a primeira impressão é a que conta... Eu não acredito nisso. Aliás, tu és a prova viva de que isso, por vezes, não se aplica de todo. Ainda não sei muito a teu respeito, mas ao me surpreenderes com a segunda impressão, fizeste-me querer descobrir mais.
Vamos a isso?
p.s. i love you

it was a hell of a ride... well, enjoy your freedom

apologize, one republic @

Já reparaste que nunca nada é o suficiente para ti? 
Pedir desculpa não é suficiente; Amar-te por completo e apesar de tudo também não... Tu queres e pedes sempre (de)mais. Queres sempre aquilo que não me é possível dar-te, simplesmente. Imaginas o quanto isso me dói? Consegues sequer imaginar o quão impotente me sinto? (...) Enfim, talvez seja mesmo melhor ficarmos por aqui. (...) 

começámos com o pé esquerdo;
demos uma volta e acabámos com o mesmo

terça-feira, julho 20, 2010

and then, there's the other side of the thing

... Até que chega àquele ponto em que perdoar já se torna algo supérfluo e inútil, sem significado. E, senhores e senhoras, é nessa altura em que fica provado o simples e um tanto doloroso facto de que já nem vale mais a pena. Acontece... Agora segue-se sempre p'ra frente e o resto deixo nas mãos do Tempo, simplesmente porque, de certa forma, já me cansei de sujar as minhas.

I'm done with closing my eyes,
I'm done with bearing hypocracy

segunda-feira, julho 19, 2010

trying to hide the deception isn't an easy chore

everybody's changing, keane @
Existem dois tipos diferentes de desilusão que podemos sentir, na minha opinião: aquela que nos magoa, apanhando-nos desprevenidos ("Como é que me conseguiu fazer isto?!") e aquela que nos enraivece, pelo facto de não ser nem a primeira, nem a segunda vez que acontece ("Será que nunca vai parar?!"). Mas sabem que mais? A vida é demasiado curta para estarmos para aqui a desperdiçar o tempo que temos a tentar compreender os porquês dessas desilusões... Perdoar livremente e amar como se nunca nos tivessem magoado, parece-me a melhor opção para todos nós, não acham?

but I'm good at it

e agora?

fofografia por: daniela rosa @
Agora não sais mais, faças o que fizeres... Nem eu.
A parte engraçada vem agora: Como lidaremos nós com isso?

quinta-feira, julho 15, 2010

«só quando não estou à tua procura, é que vens directo ao meu encontro, e viceversa... já reparaste?»

I'll be seeing you.

now, how scary is that?

Yesterday, he said that he met someone new
He said, that I should do that too
So I looked straight into his eyes
Trying to see if he was just telling lies,
But he wasn't, he wasn't, he wasn't..

Yesterday, he said he loved me less than before
I said, that I loved him even, even more
So he looked straight into my eyes
Hoping to see that I was telling lies,
But I wasn't, I wasn't, I wasn't...

So I got up, and whispered to him:
«I just wanna disappear.»
Then, he asked me why,
«'Cause there's nothing left to love here...»

by Daniela Rosa

livin' is hard enough, without someone fuckin' up

until the end, breaking benjamin @

Basicamente, ambos começámos por escavar este enorme buraco, lado a lado, ambos guiados pelo vislumbre de um tesouro que nos esperava, no final do trilho subterrâneo. Houveram tempos em que nos perdemos um do outro, mas acabávamos sempre por voltar a reencontrar-nos de uma maneira ou d'outra, mais tarde ou mais cedo. Assim, da última vez que te perdi, de novo, não fiquei tão amedrontada: "Ele volta. Ele volta sempre., e sentei-me simplesmente à tua espera: "Ele não demora. Ele nunca leva muito tempo.". E foi aí que as coisas começaram a correr mal. Enquanto eu esperei e acreditei que estavas a seguir o teu caminho de volta para mim, tu estavas a fazer precisamente o contrário - e como estava demasiado escuro, nem te consegui ver ao fundo do túnel, a voltar para trás. Sozinho; sem mim. Bem, mas o que interessa é que me apercebi do que estavas prestes a fazer: A desistir de tudo o que a nós se relaciona, e, assim, comecei a correr na tua direcção, enquanto toda a escavação desabava. Enquanto tudo o que havíamos conseguido se perdia. Olhaste para trás e viste-me. E agora estamos assim; ainda aqui e tudo cai à nossa volta. Temos de tomar uma escolha; quer dizer, tu é que tens, porque a minha continua a mesma. Eu vou prosseguir até ao fim deste túnel, contigo... Ou sem ti. 

tens mil e uma razões para partir...
desafio-te a encontrares uma para ficares

domingo, julho 11, 2010

bem, já que aqui estamos (...)

why don't you and I, Santana ft. Chad Kroeger @

Porque é que não pomos todos os pontos nos i's? Porque é que não fazemos todas as perguntas que temos a fazer, encontrando, de imediato, todas as suas respostas? Porque é que não dispomos todos os obstáculos e problemas contra nós, encontrando finalmente maneiras de os superar? Porque é que não damos tudo por tudo para tornar real esta idealização com que ambos sonhamos? Não temos nada a perder; acredita em mim... O que fomos já se foi e já nada podemos fazer quanto a isso. Mas, já que estamos aqui, porque não dar uma chance ao que poderemos, um dia, vir a ser? Não te esqueças que não há nada a perder. E já que cá estamos, porque não arriscamos? Porque é que não descobrimos para que fomos feitos, de uma vez? Porque é que não provamos o que valemos? Porque é que não desafiamos o Destino e tudo o resto?
Diz-me; porque é que não fazemos tudo isto que está ao nosso alcance, já que estamos aqui?

eu penso que está na hora,
de encontrarmos os nossos próprios caminhos...
só espero que, lá ao fundo, nos cruzemos

sexta-feira, julho 09, 2010

terça-feira, julho 06, 2010

next time, I'll keep my big mouth shut

enjoy the silence, depeche mode @

Mas. Que. Situação. Constrangedora. Enfim... Aposto que, um dia, talvez daqui a muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito (...), muito tempo, ainda me vou rir disto!

All I ever needed
Is here in my arms
Words are very unnecessary
They can only do harm

segunda-feira, julho 05, 2010

sorry & thanks

fotografia por: daniela rosa (temporizador) @
E, mais uma vez, lanço-me à estrada, completamente contrariada e inquieta para voltar para trás; morro de saudades, mesmo acabando de partir. Olho para trás de soslaio e nada ainda, nem ninguém. Espero mais um pouco e mais um pouco. Estou à espera de uma última resposta tua... Mas o que é que me irás dizer? Pedir-me-ás para ficar ou olhar-me-ás em silêncio, por um momento, seguindo-se um virar de costas, como se me estivesses a pedir para continuar sempre em frente, de uma vez? Só posso esperar para ver.

desculpa lá qualquer coisa que te fiz... 
e obrigada por tudo o que me deste

domingo, julho 04, 2010

these twists and turns of fate

this I love, guns n' roses @

Pedes-me para deixar os contos de fadas e dizes-me que o amor não passa de um mero mito. E a primeira coisa que me vem à cabeça ao ouvir-te dizer isto, é: "Mas que maneira subtil de me dizeres o que sentes por mim... Ou melhor, o que não sentes.".
Hoje, ao final da tarde, apeteceu-me caminhar para longe da cidade, sozinha. Então lá fui eu, de phones nos ouvidos, até ao sítio mais calmo de que me lembrara, na altura. Aproximei-me do mar o mais que pude, deixando-me ser embalada pelas ondas a bater contra a costa. As tuas palavras cruas e frias de ontem ainda me assolavam a cabeça, magoando-me o coração. Olhei em frente, onde se desenhava a silhueta da cidade ao longe - algures onde tu estavas -, e pensei: "Quando encontramos alguém, é porque tínhamos mesmo de ver essa pessoa. Se a procurarmos, então estamos a forçar o encontro. Logo, tal não acontece porque tem de ser; apenas acontece, sem qualquer outro sentido. (...) Se eu não te vir hoje, sem te procurar, é porque não vale a pena ver-te, simplesmente.". Ainda fiquei por lá mais uma hora e, em seguida, caminhei de volta para a cidade, absorta na música que soava. E, inesperadamente, vi-te a passar ao fundo da avenida. Olhaste para mim e eu desviei o olhar, seguindo sempre em frente, pela avenida contrária. E mesmo indo por sentidos contrários, voltámos a encontrar-nos uns minutos depois. 

Já reparaste que é sempre assim que funciona connosco?

sábado, julho 03, 2010

اشتقت لك

fotografia por: daniela rosa (temporizador) @

«Saudade é o ar que vou sugando e aceitando, 
Como fruto de Verão nos jardins do teu beijo

no matter what, it always feels like home

home, foo fighters @

Recolhes-me no teu abraço, enquanto suspiras, afagando-me o cabelo com a palma das tuas mãos. Os nossos aromas tão diferentes misturam-se, tal como os tons acastanhados dos nossos cabelos. Chegas-te para mim, encostando os teus lábios à suave curva em vírgula do meu pescoço, inspirando ao de leve. Sinto o teu sorriso e, assim, sorrio também. Por fim, apercebo-me que, apesar de ter passado tanto tempo desde a última vez que te tive tão perto, parece que nunca sequer chegaste a partir de junto de mim. O encaixe, portanto, continua perfeito. Apercebo-me, também, que é simplesmente impossível sentir-me em casa, sem que tu estejas lá - pena que não estejas lá sempre... Mas encontrar-me mesmo que por apenas uns meros momentos, compensa todos os dias passados perdida. Gostava era de saber... Porque é que as Saudades não podem ser passageiras como tu?

a house is made by walls and beams, 
a home is made by love and dreams

sexta-feira, julho 02, 2010

partners in crime

Sim, somos assassinos. E está na hora de matarmos as Saudades.

fotografia por: daniela rosa (temporizador) @

(&) when there's no easy way out (?)

how to disappear completely, radiohead @
fotografia por: daniela rosa (temporizador) @

Apetece-me refugiar-me num mundo só meu, um pouco longe de todas as coisas. Não é que me queira esconder ou fugir de algo - nunca fui pessoa de recorrer a nenhuma das hipóteses anteriores -, apenas acho que estou a precisar bastante de um tempo só para mim. Apenas isso. Preciso de saber mais detalhadamente o que quero e em que ponto me encontro, neste momento. Sim, fazia-me bem uma folga da azáfama que tem sido a minha vida, ultimamente... Mas não sei como o fazer; ou se será sequer possível. Por isso limitar-me-ei a sentar-me num lugar o mais sossegado possível; fechar os olhos e imaginar, por momentos, que me tornei invisível. É o máximo que consigo arranjar aqui; neste pedaço de terra, no meio do Oceano.

In a little while I'll be gone
The moment's already passed
And I'm not here, this isn't happening

let me get this straight for once, okay?

patience, take that @

patience, guns n' roses @

Entre a vil obsessão e o sentimento genuíno que é o amor, existe uma linha ténue chamada paciência. E deixem-me que vos diga: eu tenho dado mais que provas suficientes que, apesar de tudo (e nada, também) do que tem vindo a acontecer, sou bastante paciente para com toda a situação em si.

devemos ser pacientes para com os assuntos por resolver do nosso coração e, enquanto as respostas não vêm, devemos viver as questões. afinal, o objectivo, no fundo, é viver tudo