domingo, setembro 26, 2010

So, picking up the pieces, now where to begin? The hardest part of ending, is starting again...

Ao olhar em introspectiva para este fim-de-semana, apercebo-me que algo em mim mudou… Sempre fui aquele género de pessoa guiada pelo coração e pelos seus sentimentos, no que tocava a tomar decisões; a aconselhar e afins. Desprezava a abrupta racionalidade. Repulsava os ideais da razão e tudo mais. Porém, dei por mim, por um momento, a questionar o meu ponto de vista, que - outrora - julguei ser tão inquestionável. Ainda me lembro daqueles tempos em que acreditava tão veemente em frases como: "Segue o teu coração, mesmo que tudo aponte em contrário", "Faz o que te fará feliz; basta acreditar e querer", "O coração é que sabe sempre", e outras que tais. E atenção, que não estou a dizer que fazemos mal em acreditar nestas coisas… Eu é que acreditava em demasia; cegava-me e esperançava-me por elas. Até que, por um súbito momento, me perguntei: "Mas de que vale seguir o coração, se não existem razões para o fazer?" (…) Sinto, agora, que tal mudança de perspectiva fez-me sentir tão esclarecida e tão decidida, como já não me sentia há muito tempo. As coisas nunca devem ser lineares; a preto e branco. Não devemos pensar demasiado com a cabeça, nem com o coração. É preciso arranjarmos uma espécie de meio-termo fixo, para não andarmos aí tão perdidos e confundidos, sem saber por onde nos guiarmos.

i'll always follow my heart,
as long as i have enough reasons to do it

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