quarta-feira, setembro 22, 2010

we're face to face, but we don't see eye to eye

Sempre fomos perfeitos opostos - desde o início que vivíamos essa realidade -, mas sempre acreditei que era isso mesmo que nos transformava em peças de perfeito encaixe. Sempre que me abraçavas, me seguravas a mão ou me beijavas nos lábios, eu sentia isso. E eu sabia que estava em casa; eu sabia que estava certo. E que era mais real que tudo o resto... De alguma forma, sermos opostos só tornava tudo mais interessante. Se fosses como eu, o que haveria a conhecer? Era assim que eu pensava. (...) Porém, no outro dia, olhaste-me nos olhos, como não fazias há tantos meses, e eu aí senti algo que nunca havia sentido em relação a ti... Nada. E arrepiei-me. Como é que alguém que, outrora, fora a minha musa; a minha alegria; o meu apoio e o meu quase-tudo, se perdeu assim de mim? Quando é que começámos a pertencer a puzzles diferentes? E depois apercebi-me que já nem quero saber. (...) O nosso para sempre acabou - mesmo que nem perceba como ou porquê, onde ou quando -, e agora está na hora de encontrar alguém que encaixe melhor do que tu.

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