terça-feira, janeiro 04, 2011

- 10 de Abril, de 2009.

Perante uma Despedida, temos todos por hábito a pensar no Passado; em tudo o que aconteceu entre nós e Aquela pessoa de quem, daqui a uns minutos, nos iremos despedir. Todas as desventuras, todas as aventuras, todos os momentos, todas as palavras, todos aqueles gestos, até os mais pequenos e bruscos (…) Depois dessa fase passageira de meros pensamentos, limitamo-nos pelas primeiras (e geralmente poucas) palavras que nos vêm à cabeça, no momento, como que vindas num sussurro, enquanto enormes perguntas ambíguas nos vão arrebatando a mente, insistentemente, “Como será depois de ires embora?”, “Como estarás da próxima vez que te vir?” – enfim, perguntas que não terão resposta garantida tão cedo. E, por fim, ficamos simplesmente a olhar para Aquela pessoa, em silêncio, fazendo de tudo para as lágrimas não caírem. E então, com um último “Adeus” e, quem sabe, um abraço palpitado ou um beijo, fica assim cumprida a Despedida de ambos… Viram-se costas, sustêm-se respirações, e cada um segue o seu caminho, olhando em frente, e mesmo por mais difícil que seja, não há outra escolha.
Contudo, ao gastarmos os últimos minutos com Aquela pessoa apenas em meros pensamentos silenciosos; meras palavras sobressaltadas e, no fim, um simples beijo ou abraço que invés de carregar Amor e Esperança, carrega Angústia e Nostalgia, o mais importante fica sempre por dizer…
Enquanto dizes um “Adeus”. Temido nos olhos e frio nas mãos, poderias estar a dizer um “Amo-te”, saboroso na boca e quente no coração.


p.s. Tenho saudades tuas. Tantas. Cada vez mais.
Ah, e não te esqueças, nunca: 
(porque eu nunca me esqueço de ti) 

Eu amo-te.

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