quarta-feira, abril 17, 2013

Cartas Deixadas ao Vento (I)



Continuo a adorar-te como sempre o fiz. Continuo a preocupar-me contigo; a olhar por ti - mesmo que de longe; a tentar cuidar de ti... E vejo como cresceste, nestes últimos tempos. Olho para tudo o que enfrentaste e passaste do meu lado, e eu orgulho-me de ti, de nós, de mim. Só gostava de poder ser eu a salvar-te, de uma vez por todas. Só gostava que fosse eu a poder arrancar-te desse mundo negro que te abarca; de todas essas vozes que te deitam abaixo... Só gostava que fosse eu a mostrar-te que não mereces menos do que tudo; do que o melhor dos melhores. Que a felicidade está à tua espera, algures. Que ainda muito aprenderás comigo. Gostava de poder conseguir fazê-lo, mas às vezes sinto que não me deixas. Às vezes ponho-me a pensar que, faça eu o que fizer, jamais será suficiente. Mas estou aqui sempre. Não ponhas isso em causa. Estou aqui como sempre estive, (...)
Sou a pessoa que não desiste de nada que valha realmente a pena... Prazer.

Sem comentários:

Enviar um comentário