impossible, maddi jane (cover)
Todos cometemos erros. Todos agimos mal perante tal situação. Eu não sou excepção.
Apesar do que tu costumavas dizer… Que eu seria sempre a excepção de tudo.
Apesar do que tu costumavas dizer… Que eu seria sempre a excepção de tudo.
Eu bebi a grandes tragos tudo aquilo que estava a sentir - nostalgia, energia, transtorno, raiva... -, sem sequer pausar para respirar. Olhava para ti e lá se enchiam mais copos e cada vez mais cheios. Não conseguia parar. Queria deixar de pensar; deixar de sentir, simplesmente… Não consegues perceber que estava a ser demasiado difícil?
E, assim, então, perdi-me simplesmente. A minha sanidade abandonou por completo o meu corpo, em meros segundos, apenas deixando para trás um vulto perdido e cansado, que se esgota a si mesmo numa busca por ar. Ar esse que jamais encontrará em lado algum. Foi nisto que me tornei, naquele momento. E a partir daí. Se acho que fiz o certo? Obviamente que não. Eu fiz o completamente errado e inconsciente. E, no entanto… Foi a única coisa que consegui fazer, de todo. Se me orgulho por isso? Posso assegurar-te que estava a sentir tudo mesmo, menos isso…
E depois fui-me. Tombei, agarrada ao meu próprio corpo, enquanto era arrebatada pela sensação de estar a trespassar o chão. As saudades estavam a tomar posse de todos os meus sentidos; de todas as minhas acção. E eu deixei-me levar por elas… Queria que elas me levassem consigo, fosse para onde fosse. E, num suspiro fugaz, fechei os olhos e, mesmo antes de me desligar, veio-me à memória aquela noite, naquele mesmo sítio, quando te ajoelhaste perante mim, de olhos sorridentes nos meus, enquanto eu te ajudava a levantar.
E onde estás tu agora, enquanto estou a cair?
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